Banks é uma mulher diferente das que já posaram recentemente para a Playboy. Naquela entrevista, ela foi à um estendido discurso retórico sobre o branco na América, saltando sobre melindrosos assuntos, como a obesidade e os estados vermelhos. "Esta é a minha resposta para o que eu digo que prova meu ponto," diz Banks. "Eu estava de brincadeira porque a cultura Americana é muito gulosa. Nós somos muito,tipo, damos um grande gole. Você quer um copo de miojo? Aqui, tem 24 nessa caixa. Talvez eu não deveria ter dito aquilo, mas quem se importa? Quando você falha, você tem que falhar rapidamente.

Azealia Banks fala sua opinião sobre o privilégio ao branco, mulheres no rap, o desejo feminino e os demônios pessoais. Ela também é provocadora no sentido mais puro: Ela quer ter uma reação, e sair da zona de conforto. "Eu não estou aqui para ser um ídolo, porque eu vou provavelmente fazer alguma merda." admite ela.

Banks começou a cantar rap após ver seu namorado do ensino médio e seus amigos fazendo freestyle. "Eu estava escrevendo esse rapzinho do lado," ela lembra. "Eu cuspia as rimas, e eles ficavam tipo, 'Merda, você consegue fazer rap -- você tem que fazer isto!'

Por um lado, Banks se preocupava por conta de que sua pessoa virtual começou a eclipsar sua musica. "Eu estava questionando tudo," ela diz. "'Eu estou escovando meus dentes na hora errada? Eu estou bebendo demais? Fumando muita maconha? O que eu fiz?'" Então ela começou a tomar controle. "Eu não viro para conselho de ninguém," ela explica. "Eu faço o quê eu quero."

Banks é uma mudança constante, as vezes auto-derrotada pela entidade -- virando de uma deusa doméstica para uma agitadora de público,para uma rapper presenteada para uma atrevida criadora de problema, para uma pop star brilhante e tudo novamente. É um ciclo que ofusca suas realizações musicais, mas, como ela sabe, essas coisas a deixam sempre na mídia. "Celebridades são celebradas, e eu não acho que eu sou celebrada," diz Banks. "Mas talvez um dia. Seria legal. Eu só não quero ser esquecida enquanto eu estiver viva."